Você sabia que a Terra está girando mais rápido neste 22 de julho de 2025, fazendo com que o dia seja um pouco mais curto? Pode até parecer um detalhe insignificante, mas essa mudança de apenas 1,34 milissegundos carrega implicações fascinantes para a ciência, a tecnologia e o modo como medimos o tempo.
Neste artigo, você vai entender como isso aconteceu, por que isso ocorre, quais são os impactos práticos e o que os cientistas estão fazendo para acompanhar esse fenômeno impressionante. Prepare-se para uma viagem informativa e envolvente sobre o planeta que chamamos de lar.
O que é um “dia mais curto” na prática?
Normalmente, um dia tem 86.400 segundos, o que equivale a 24 horas. Mas em algumas datas específicas, como em 22 de julho de 2025, a Terra completou sua rotação um pouco mais rápido, reduzindo esse tempo em 1,34 milissegundos. Essa diferença não é perceptível no cotidiano, mas é extremamente relevante para sistemas de medição de tempo precisos, como os relógios atômicos e as redes de satélites GPS.
- Mapas pré-carregados incluídos: Brasil. | Tem um transdutor. | Com ecrã tátil. | O tamanho da tela é 7″. | Localize sua …
Datas recentes com dias mais curtos
Nos últimos anos, os cientistas observaram um padrão de aceleração na rotação do planeta. Confira algumas datas marcantes:
- 5 de julho de 2024: O dia mais curto já registrado, com uma rotação 1,66 milissegundos mais rápida.
- 9 de julho de 2025: A rotação foi 1,30 ms mais rápida que o padrão.
- 10 de julho de 2025: Recorde quebrado novamente com 1,36 ms de antecipação.
- 22 de julho de 2025: O dia em destaque neste artigo, com uma rotação 1,34 ms mais rápida.
- 5 de agosto de 2025: Projeções indicam que o planeta girará 1,25 ms mais rápido nesse dia.
Mas afinal, por que isso acontece?
Por que a Terra está girando mais rápido?
Há várias explicações possíveis para essa aceleração rotacional da Terra, e os cientistas ainda estão investigando todas as variáveis envolvidas. A seguir, veja os principais fatores que contribuem para esse fenômeno:
1. A influência da Lua
A Lua exerce uma influência gravitacional direta sobre a Terra, especialmente por meio das marés. Quando a Lua está em sua maior declinação — ou seja, mais afastada do plano do equador terrestre — a força das marés diminui, o que reduz a fricção entre o oceano e a Terra. Isso faz com que o planeta possa girar levemente mais rápido.
Essas datas de máxima declinação lunar coincidem com muitos dos registros recentes de dias mais curtos.
2. Dinâmica interna da Terra
O núcleo da Terra não gira exatamente junto com o restante do planeta. Cientistas como Leonid Zotov, da Universidade Estatal de Moscou, sugerem que pode estar havendo uma desaceleração do núcleo, enquanto o manto e a crosta aceleram levemente. Essas variações internas de massa e energia podem influenciar diretamente a rotação do planeta.
3. Redistribuição de massa na superfície terrestre
Eventos naturais como grandes terremotos ou derretimento de geleiras podem redistribuir o peso da Terra, influenciando sua rotação. O terremoto de Tōhoku, no Japão, em 2011, por exemplo, adiantou a rotação da Terra em alguns microssegundos. Embora os impactos desses eventos sejam menores do que os observados atualmente, eles também contribuem para o fenômeno.
Quais são os impactos de um dia mais curto?
Se você está se perguntando se essa mudança vai te fazer acordar mais cedo ou dormir menos, fique tranquilo: para a vida cotidiana, essa diferença é imperceptível. Mas para o mundo da ciência e da tecnologia, ela é extremamente relevante.
- Material da caixa do smartwatch : TPU. | Desenho da pulseira: Mesh. | Cor do bisel: Preto. | Cor da pulseira: Preto. | M…
1. Relógios atômicos e sincronização global
Sistemas como GPS, redes financeiras e bancos de dados mundiais dependem de uma medição precisa do tempo. Um erro de milissegundos pode comprometer a sincronia entre diferentes sistemas, o que exige constantes ajustes.
2. Possibilidade de “segundo bissexto negativo”
Até hoje, já adicionamos diversos “segundos bissextos positivos” ao nosso calendário para ajustar a diferença entre o tempo solar real e o tempo atômico. No entanto, se a Terra continuar a girar mais rápido, pode ser necessário subtrair um segundo — algo inédito na história.
Alguns especialistas preveem que isso pode acontecer já em 2029.
3. Ajustes na infraestrutura tecnológica
Sistemas operacionais, servidores e protocolos de comunicação digital podem precisar de reconfigurações caso os segundos bissextos negativos se tornem uma realidade. Isso exigirá uma grande adaptação global em setores como telecomunicações, finanças e tecnologia aeroespacial.
A importância de entender o tempo
A rotação da Terra não é um relógio perfeitamente constante. Ao contrário, é influenciada por fenômenos complexos e interconectados que envolvem gravidade, geofísica, oceanos e até atividade humana. Estudar essas variações ajuda os cientistas a entenderem melhor não apenas o nosso planeta, mas também como ele interage com o sistema solar e além.
O tempo é uma construção humana
Vale lembrar que a ideia de “24 horas por dia” é uma convenção. Se o planeta muda, nossa forma de medir o tempo também precisa se adaptar. Essa é uma lição importante que a ciência tem nos ensinado ao longo dos séculos.
O que esperar nos próximos anos?
Se a tendência de aceleração continuar, cientistas terão que implementar novos métodos de medição e correção do tempo. Tecnologias mais avançadas, como relógios ópticos — ainda mais precisos que os relógios atômicos de césio — já estão em desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, a comunidade científica monitora constantemente a rotação da Terra para prever novas variações e se preparar para ajustes no calendário mundial.
Uma Terra em constante movimento
A Terra nunca está parada. Mesmo quando tudo parece igual, nosso planeta continua girando, evoluindo e nos surpreendendo. A aceleração da rotação e os dias mais curtos são apenas mais um exemplo da dinâmica incrível do nosso mundo.
Entender essas mudanças é mais do que uma curiosidade científica — é uma necessidade prática em um mundo cada vez mais dependente da precisão tecnológica. E, acima de tudo, é mais uma prova de como ainda temos muito a aprender sobre o lugar onde vivemos.
- Material da caixa do smartwatch : Alumínio. | Material da pulseira: Fluoroelastómero. | Métricas avançadas de treino e i…



